As maiores Flores do Mundo

As maiores Flores do Mundo
As nossas maiores flores do mundo

sábado, 9 de novembro de 2013

Uma Viagem ao Tempo dos Castelos

1º e 2º capítulos

Era uma vez uma menina, chamada Ana que tinha um irmão chamado João.
A Ana e o João não queriam ir para casa da tia júlia porque ela não os deixava sair do jardim.
O pai disse-lhes:
- Acreditem que vou convencer a vossa tia que vocês já não são crianças!
E eles acreditaram e lá foram.
Quando lá chegaram, encontraram a cozinheira Albertina que lhes disse:
- Sabem que existe um castelo chamado Orlando, que é habitado por um lobisomem muito mau?
O João e a Ana ficaram curiosos mas já sabiam que não podiam sair do jardim da tia Júlia.
No dia seguinte, a Ana teve uma ideia:
- Que tal portarmo-nos muito bem e assim a tia Júlia  já nos deixa sair???!!!
- Sim, que bela ideia!- Disse o João.
Começaram a portar-se lindamente atá que conseguiram convencer a tia Júlia que eram muito responsáveis.
A certa altura pediram à tia que os deixasse ir fazer um piquenique e ela deixou.
Quando saíram foram direitinhos ao castelo. Viram um senhor gordinho e simpático que se chamava Orlando. Deu-lhes comida, contou-lhes a sua história e mostrou-lhes uma máquina do tempo.

Texto: Sara
Desenho: Cid

A Maior flor do Mundo

Era uma vez um menino que queria conhecer mais coisas para além do rio que já conhecia desde pequeno.
Um dia decidiu atravessar o rio, passou mato seco, chegou a uma colina e resolveu subi-la.
quando chegou lá acima reparou numa flor, mais nada.
Olhou bem para a flor e viu que ela estava tão murcha que ficou com pena dela.
Ficou especado a olhar para a flor e, de repente, teve uma ideia: ir buscar água. Mas pensou bem e perguntou para si:
- Como é que vou buscar a água? só se for no côncavo das mãos.
Só lá chegavam três gotas de cada vez mas o menino foi e veio vinte vezes.
A flor cresceu tanto que começou a notar-se o belo cheiro dela e transformou-se na maior flor do mundo.
O menino acabou por adormecer ao pé da flor, tapado por uma pétala colorida.
Quando os pais deram por falta do menino, ficaram preocupados e foram procura-lo.
Olharam ao longe e viram a Maior Flor do Mundo. Correram para lá e trouxeram - no de volta.
Toda a gente soube da boa ação do menino e ele tornou-se um herói.


(Trabalho realizado a partir da leitura do livro
 "A Maior Flor do Mundo" de José Saramago)

Continuação do sonho do Pintalgato

A mãe do Pintalgato não lhe dava atenção.
Ele estava cada vez mais triste porque a mãe só falava do escuro, o escuro, o escuro...
Certo dia disse à mãe:
- Mãe, tenho reparado que tens dado mais atenção ao escuro do que a mim!
- Querido, eu gosto igualmente de ti. Só que o escuro nunca teve um carinho...
Passaram-se dois meses e a mãe do Pintalgato continuava a dar mais atenção ao escuro e ele foi-se embora de casa.
Isso não durou muito tempo porque o Pintalgato e a mãe estavam com saudades um do outro.
Ele voltou para casa e a mãe tratou os dois por igual.
O Pintalgato e o escuro ficaram irmãos inseparáveis até que a morte os separou.

Rita e Tiago
( A partir da leitura "O gato e o escuro" de Mia Couto)

O gato e o escuro


O gatinho preto tinha sido amarelo às malhas e, por isso chamavam-lhe Pintalgato.
Pintalgato gostava de passear na linha onde o dia faz fronteira com a noite. Fazia de conta que o pôr do sol era um muro.
A mãe estava sempre a dizer:
- Nunca passes para o lado de lá!
O filho dizia que sim mas não conseguia resistir.
Um dia ganhou coragem e passou uma perna para o outro lado. Passou a outra perna e foi passando cada vez mais até que metade dele ficou do outro lado do muro.
Quando olhou para as pernas dianteiras viu que estavam pretas. Escondeu-se para que a mãe não o visse assim tão escuro. E chorou muito, muito!
De repente ouviu uma voz a dizer:
- Não chores gatinho!
- Quem é ?
- Sou eu, o escuro. Eu é que devia chorar porque olho para as coisas e não vejo nada. E todos têm medo do escuro!
E desataram os dois a chorar.
Entretanto, apareceu a dona gata e consolou o escuro, dizendo que não é o escuro que mete medo, nós é que enchemos o escuro com os nossos medos. E fez-lhe muitas carícias até que ele adormeceu.
Quando o escuro acordou viu que as suas costas estavam da cor do arco-íris. E a dona gata convidou-o para ser seu filho.
De repente, o Pintalgato acordou e viu que tudo não tinha passado de um sonho...
 

 
 
(Trabalho realizado, a partir da leitura do livro
 "O gato e o escuro" de Mia Couto)